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MIAA - Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes

Proteção:
Imóvel de Interesse Público
Descrição

O MIAA - Museu Ibérico de Arqueologia e Arte é o museu municipal de Abrantes, incluindo exposições permanentes da Coleção Municipal de Arqueologia e Arte, da Coleção Fundação Estrada e da Coleção Maria Lucília Moita. Encontra-se instalado no edifício do antigo Convento de São Domingos (Classificado com Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 735/74, DG, 1.ª série, n.º 297 de 21 dezembro 1974), restaurado e ampliado com projeto de arquitetura de João Luís Carrilho da Graça. Integra as coleções que se encontravam expostas no antigo Museu Dom Lopo de Almeida, instalado desde 1921 na Igreja de Santa Maria do Castelo, onde se mantém os túmulos de D. Diogo de Almeida, D. Lopo de Almeida, D. João de Almeida e outros, do Panteão dos Almeida.

A Coleção Municipal é constituída por peças recolhidas desde a década de 1920, incluindo escultura portuguesa dos séculos XV a XVIII, proveniente das igrejas e conventos extintos de Abrantes, um espólio de arqueologia proveniente de escavações realizadas em sítios arqueológicos do concelho e outras peças que integravam o antigo Museu Dom Lopo de Almeida.

A Coleção Estrada, constituída por cerca de 1.500 peças, resulta da reunião levada cabo pelo colecionador João Estrada (1923-2018), através da aquisição a privados e em leilões. O seu âmbito geográfico vai para além da Península Ibérica, incluindo outras regiões do continente europeu, do mundo mediterrânico e da Ásia. João Estrada nasceu em S. Miguel do Rio Torto, concelho de Abrantes, e desenvolveu um prolongado interesse pelo colecionismo, adquirindo peças de arte e antiguidades ao longo de mais de 50 anos. Em 2007, através da Fundação Ernesto Estrada, Filhos, assinou um protocolo com a Câmara Municipal de Abrantes, disponibilizando a sua coleção para que fosse exposta no Museu Ibérico de Arqueologia e Arte. Esse protocolo foi reconfirmado, em 2016, através da celebração de um contrato de comodato entre o Município de Abrantes e a administração da Fundação Estrada.

A Coleção Maria Lucília Moita é constituída pelo acervo de artes plásticas desta artista. Maria Lucília Moita (1928-2011) nasceu em Alcanena, mas fixou-se em Abrantes em 1954, depois de casar. Era prima do colecionador de arte Anastácio Gonçalves, em cuja casa de Lisboa terá iniciado a sua sensibilidade, formação e percurso artístico. Desenvolveu o seu itinerário criativo em Abrantes, ao longo de cerca de seis décadas, nas artes plásticas e na literatura.

Localização
Vídeo
Informação
Para saber mais...
Pereira, Fernando António Baptista, Luiz Oosterbeek, Davide Delfino, Gustavo Portocarrero, Luís Jorge Araújo, e Rui Oliveira Lopes. 2010. MIAA - Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes : antevisão. Vol. 1. Abrantes: Câmara Municipal de Abrantes.
Gaspar, Filomena, Fernando António Baptista Pereira, Luiz Oosterbeek, Davide Delfino, Gustavo Portocarrero, Luís Jorge Gonçalves, e Rui Oliveira Lopes. 2010. MIAA - Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes : antevisão. Vol. 2. Abrantes: Câmara Municipal de Abrantes.
SIPA. s.d. "Convento de São Domingos / Convento de Nossa Senhora Da Consolação / Biblioteca Municipal de Abrantes / Biblioteca Municipal António Botto". Monumentos. Acedido a 3 de Outubro de 2022. http://www.monumentos.gov.pt/site/app_pagesuser/SIPA.aspx?id=3349.
 
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