António Tomás Botto. Poeta, contista e dramaturgo. N. Concavada, concelho de Abrantes, 17 de Agosto de 1897, ob. Rio de Janeiro, 16 de Março de 1959. O pai era marinheiro nas fragatas do Tejo. A família mudou-se para Lisboa, onde o pai trabalhou como arrais de fragata, quando António Botto tinha cinco anos, resumindo desta forma a sua ligação ao Ribatejo: «Nasci numa terra de província, com arvoredos, piquenas casas, e uma fonte onde matei a sede da minha infância. Lá brinquei descalço e alegre na poeira dos caminhos». Cartas que me foram devolvidas (1932). Dá o nome à Biblioteca Municipal de Abrantes desde 1993.